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terça-feira, 31 de maio de 2011

Os Géiseres e Fumarolas.

Esta semana decidimos falar sobre géiseres e fumarolas, tema abordado na aula de ciências.

O que são géiseres:


Géiseres são jactos de água quente a vapor projectados, com grande violência, que podem alcançar centenas de metros acima do solo. A formação de géiseres requer uma hidrogeologia, o que existe em poucos sítios na terra. Ou seja, são fenómenos raros. Existem cerca de mil em todo o mundo. E uma parte deles estão no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

O que são fumarolas:



São emanações de pequenas nuvens esbranquiçadas de vapor de água, algumas vezes, acompanhadas por outros gases, a temperaturas altas, libertadas pelas fendas do cone vulcânico.


Nos Açores também existem estes fenómenos raros.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A semana da ciência

Esta semana entrevistámos a Coordenadora do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, que organizou um evento que está a decorrer na nossa escola chamado “A semana da Ciência”.


Pergunta: Porque é que decidiram fazer este projecto?

Resposta: Porque este ano é o ano mundial da floresta.


Pergunta: Como é que esta exposição está dividida?

Resposta: Esta exposição é dividida por uma zona de Área de projecto do 12º ano, um zona de Geologia, uma zona de reciclagem, um centro de Saúde e ainda vai haver uma banca de Física e Química. Existe também uma feira de minerais.


Pergunta: Quem ajuda a realizar este projecto?

Resposta: Os professores de Biologia.


Pergunta: Qual é o tema principal da exposição?

Resposta: “A floresta amiga”


Pergunta: Quais os dias em que começa e acaba esta exposição?

Resposta: Começou na segunda e vai acabar na sexta-feira. O horário é das 9h às 15:30h.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Formação de Caldeiras Vulcânicas

Dentro do tema do vulcanismo que já abordámos na semana passada, iremos falar da formação de Caldeiras Vulcânicas.
Na parte superior dos vulcões ocorrem depressões com dimensões maiores do que as dimensões das crateras e que correspondem ao abatimento da parte central do vulcão, após fortes erupções em que grande quantidade de magma e piroclastos são rapidamente expelidos, ficando assim a câmara magmática vazia. Chamamos a isto Caldeiras.

Etapas de formação de uma caldeira:

1ª - Durante a erupção vulcânica a câmara magmática liberta o material que sai para o exterior, ficando a câmara magmática vazia.

2ª - Com a saída do magma para o exterior, o cone vulcânico fica sem suporte e colapsa, ou seja, cai. Isto acontece uma vez que não existe um suporte inferior.

3ª - Com a acumulação de água nesses locais, origina-se uma lagoa.

1ª e 2ª etapas:



3ª etapa:


Tipos de erupções vulcânicas

A erupção de um vulcão é uma das maiores catástrofes do nosso planeta. Nas erupções vulcânicas costumam ocorrer sismos e fortes chuvas provocadas pela condensação do vapor de água misturado com as cinzas vulcânicas.

Os tipos de erupções vulcânicas que se observam à superfície da Terra têm consequências e aspectos diferentes, conforme a composição química do magma e a temperatura.
Estes dois parâmetros determinam:

-A maior ou menor viscosidade da lava (isto quer dizer a sua resistência em fluir);
-As condições de expulsão de gases existentes.

Estes são os três tipos de erupções:

Erupção efusiva- caracteriza-se pela emissão tranquila e silenciosa de lava muito fluida, que solidifica lentamente. A lava, muitas vezes, transborda da cratera, provocando autênticos rios de lava.



Erupção explosiva- caracteriza-se pela emissão violenta de produtos vulcânicos. A lava é muito viscosa e solidifica rapidamente, originando domos ou agulhas vulcânicas, que ao subir atingem muitos metros de altura.



Erupção mista- caracteriza-se por apresentar períodos de tranquila emissão de lava, alternando com períodos explusivos de pouca violêcia. As escoadas de lava são geralmente curtas, e apresentam um grau intermédio de viscosidade.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Vulcanismo

O que é um vulcão?

O vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes escapam para a superfície terrestre.
Eles ejetam altas quantidades de poeiras, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar um aquecimento climático temporário. São frequentemente considerados a causa da poluição natural. Geralmente apresentam uma forma cónica e montanhosa.

Contituição de um vulcão:




Vulcanismo:
O vulcanismo é uma manifestação da geodinâmica da Terra, em que grandes quantidades de matéria e energia são transferidas do interior da Terra para a superfície.
Conseguem destinguir-se em dois tipos de vulcanismo:

Vulcanismo primário - Pode ser, essencialmente, de dois tipos: o vulcanismo central caracterizado pela presença de um vulcão e vulcanismo fissural.

Vulcanismo Secundário - Refere-se a um conjunto de manifestações secundárias menos espectaculares que as verificadas no vulcanismo primário, como a libertação de gases ou\e água a temperaturas elevadas, com origem no interior da Terra. As manifestações deste tipo de vulcanismo podem ser fumarolas e nascentes ou fontes tremais.

terça-feira, 22 de março de 2011

Teoria da Deriva dos Continentes e Teoria da Tectónica de Placas


Teoria da Deriva dos Continentes:

Wegener, um meteorologista alemão teve a tentativa de explicar como se processava o movimento dos Continentes.

Segundo Wegener, os Continentes actuais resultaram da fragmentação de um único grande Continente chamado Pangeia.

Teoria da Tectónica de Placas:

A Teoria da Tectónica de Placas deve-se ao estudo da exploração do magnetísmo das rochas e do fundo dos oceanos. Esta teoria divide a litosfera em placas que se movimentam.

Houve cientistas que descobriram que as placas litosféricas são constituídas pela parte superior do manto superior e por rochas da crusta terrestre, pois a litosfera forma-se neste conjunto rochoso.

Enquanto que a Teoria da Deriva Continental admitia o movimento dos Continentes, a Teoria de Tectónica de Placas admite o movimento da litosfera que flutua sobre um manto quente e semi-fluido.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tsunamis


As ondas do mar geradas por eventos geológicos catastróficos em regiões oceânicas, como os sismos de forte magnitude com ruptura superficial, as erupções vulcânicas e os movimentos de massa (deslizamentos) submarinos, são actualmente designados por tsunamis.

Os tsunamis são ondas com períodos e comprimentos de onda muito grandes. As ondas geradas pelo vento, no meio do oceano, e que rebentam na costa portuguesa têm frequentemente períodos de cerca de 10 segundos e comprimentos de onda da ordem de 150m. Pelo contrário, os tsunamis têm comprimentos de onda que podem exceder 100km e períodos da ordem de 1 hora.
Devido ao seu enorme comprimento de onda, os tsunamis comportam-se sempre como ondas em propagação em águas pouco profundas. Considera-se que uma onda se propaga em águas pouco profundas quando a razão entre a profundidade e o comprimento de onda é muito pequeno.

Como em águas pouco profundas a velocidade das ondas é igual à raiz quadrada do produto da aceleração da gravidade pela profundidade, tal significa que no Atlântico ao largo de Portugal, onde as profundidades das planícies abissais é da ordem de 4 000 a 5 000 metros, a velocidade de um tsunami varia entre 700 e mais de 800 km/h (isto é, velocidade análoga à de um avião comercial).

No Pacífico os tsunamis são frequentemente gerados por sismos que ocorrem nas zonas de subducção, propagando-se por toda a bacia oceânica.
Atendendo a que a razão a que uma onda perde energia está inversamente relacionada com o comprimento de onda, os tsunamis não só se propagam a alta velocidade como também se podem propagar através de distâncias muito grandes apenas com pequenas perdas de energia.

O estudo de um tsunami é, geralmente, dividido em três fases:


  • formação da onda devido à causa inicial e propagação próximo da fonte;
  • propagação em oceano aberto (águas profundas);
  • propagação em águas costeiras (águas pouco profundas) onde, como resultado da baixa profundidade, se verifica forte deformação e empolamento da onda, culminando com a sua rebentação e espraio.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Clube da Água


O que é o clube da água?
O clube da água é um clube para crianças e jovens dos 4 aos 16 anos, com o objectivo de promover o consumo e o uso consciente da Água, criado pelos SMAS de Oeiras e da Amadora.
Como posso ser sócio deste clube?
Ser sócio deste clube é muito fácil e não custa nada. Para seres sócio deste clube basta teres uma fotografia e a autorização das pessoas que vivem contigo.
Inscreve-te no site http://www.clubedaagua.com/ ou por correio através das fichas de inscrição que o clube distribui nas escolas e eventos.
O que ganhas em ser sócio?
Ao seres sócio ganhas um cartão de sócio que te dará descontos e vantagens nos seguintes lugares: no Aquário Vasco da Gama, Teatro Lua Cheia, 7ªEssência Escola de Surf e Bodyboard, GLAUCA - Escola de Mergulho, entre muitos outros.
PS: Se fizeres alguma actividade na qual não tenhas desconto, podes mandar um e-mail a solicitar uma parceria com o clube da água.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os Fósseis


O que são fósseis?

Os fósseis são restos, marcas ou vestígios da actividade de seres vivos, que
ficaram preservados nas rochas ou noutros materiais naturais.
Para serem considerados fósseis, estes restos ou vestígios devem ter mais
de 13 000 anos.
As rochas sedimentares onde se encontram os fósseis são
contemporâneas desses seres vivos, isto é, têm a mesma idade.
A ciência que estuda os fosséis designa-se paleontologia.
A Paleontologia investiga não só como eram os seres do passado, mas
também o seu modo de vida, o ambiente em que viviam e as causas da sua
extinção.
A fossilização é um fenómeno raro!!
A fossilização é um conjunto de fenómenos físicos e químicos que permite a formação de um fóssil.

A fossilização depende de vários factores:
- do isolamento dos cadáveres e restos de seres vivos, da erosão, de
animais que os possam ingerir e dos decompositores;
- do tipo de ser vivo;
- do tipo de ambiente em que eles vivem.

Como se forma um fóssil?

Primeiro ocorre a morte do organismo e de seguida as partes moles do organismo são decompostas, restando apenas as partes duras.
As partes duras são rapidamente cobertas por sedimentos, ficando ao abrigo do ar e da água e portanto protegidas dos decompositores e da destruição
pelos elementos do clima (chuva, vento).
Muito lentamente, as substâncias orgânicas das partes duras vão sendo
substituídas por minerais, formando-se um fóssil.
Os processos de fossilização são:

-Conservação ou mumificação;
-Moldagem;
-Mineralização;
-Incarbonização;
-Impressão;
-Marcas e vestígios da actividade dos seres vivos.

Os fósseis fornecem-nos várias informações:

- os seres vivos do passado e a sua evolução;
- os climas do passado (paleoclimas);
- os ambientes que existiram no passado;
- a idade das rochas.